sábado, 31 de agosto de 2013

Apocalipse: cavaleiro do cavalo preto - parte 2

A abertura do terceiro selo fará com que surjam situações sociais caóticas em todo o mundo


A ONU, Organização das Nações Unidas, tem promovido conferências no sentido de estimular o planejamento familiar, mas a Babilônia tem sido radicalmente contra. Como parasita, ela vive da exploração da miséria humana, recebendo as benesses dos governos, em nome da caridade aos necessitados.
A balança na mão do cavaleiro do cavalo preto aponta para o racionamento da comida. Uma medida de trigo correspondia, aproximadamente, a quatrocentos e cinquenta gramas, e era o consumo diário de um trabalhador.
Significa que um homem teria de trabalhar um dia inteiro para conseguir comprar alimento para sustentar apenas a si mesmo, ou seja, como precisa comer para poder trabalhar, a sua família ficaria passando fome.

Aí está a ideia principal deste terceiro selo. A cevada sempre foi considerada alimento de animais, por ser muito barata. Mas no cumprimento deste selo, mesmo sendo três vezes mais barata que o trigo, ainda assim o seu valor será exorbitante.
Isso nos faz entender que os alimentos mais simples estarão custando fábulas. Uma família não será capaz de sobreviver a tais condições, e certamente isso gerará situações sociais caóticas em todo o mundo.
A História registra que Jerusalém sofreu um cerco antes da sua destruição, no ano 70 d.C. Os seus habitantes foram levados à mais cruel desumanidade. Os pais chegaram a comer seus próprios filhos, diante da fome exagerada.
O historiador judeu Flávio Josefo relatou que os soldados romanos, quando entraram na cidade, encontraram corpos de crianças ainda não totalmente consumidos, mas guardados para servirem de alimento.
A abertura deste selo despertará nos seres humanos os piores aspectos do seu caráter. A humanidade verá o seu próprio martírio pela falta de Deus. Vejamos mais além:
Há duas principais interpretações para “...e não danifiques o azeite e o vinho.” (Apocalipse 6.6). A primeira diz que mesmo em meio a tanta fome espalhada por toda a Terra, haverá uma minoria que continuará gozando de abundância e vivendo na opulência, devido às suas riquezas acumuladas.
Já a segunda interpretação considera que sendo o azeite o símbolo do Espírito Santo, e o vinho o do sangue redentor do Senhor Jesus, então a Igreja do Senhor estará imune a essa catástrofe. Mas como pode a Igreja não sofrer danos da fome generalizada? A única resposta para isso confirmaria a sua não participação na Grande Tribulação.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Apocalipse: A abertura do terceiro selo

Haverá tamanha fome na face da Terra que as pessoas vão perder a compostura e a educação



"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho." Apocalipse 6.5,6
Como consequência da manifestação do segundo cavaleiro sobre o cavalo vermelho, temos a guerra; agora, o terceiro selo apresenta um cavaleiro sobre um cavalo preto, trazendo a fome. A balança é o símbolo da justiça, a qual é requerida especialmente quando se trata da medição de alimentos.
Para se ter uma ideia do sentido da balança do cavaleiro do cavalo preto, basta se colocar um pedaço de bolo à disposição de duas ou mais crianças. Não é preciso dizer que a disputa será acirrada, principalmente se elas estiverem famintas.
Ora, esta é a ideia que temos quanto à abertura deste terceiro selo. Haverá tamanha fome na face da Terra que as pessoas vão perder a compostura e a educação, e até os laços familiares serão desconsiderados.
A exemplo disso, a Bíblia registra um fato grotesco ocorrido por ocasião do cerco da Síria à cidade de Samaria. Dizem as Escrituras Sagradas:
"Passando o rei de Israel pelo muro, gritou-lhe uma mulher: Acode-me, ó rei, meu senhor! Ele lhe disse: Se o Senhor te não acode, donde te acudirei eu? Da eira ou do lagar? Perguntou-lhe o rei: Que tens? Respondeu ela: Esta mulher me disse: Dá teu filho, para que, hoje, o comamos e, amanhã, comeremos o meu. Cozemos, pois, o meu filho e o comemos; mas, dizendo-lhe eu ao outro dia: Dá o teu filho, para que o comamos, ela o escondeu." 2 Reis 6.26-29

Este fato ocorreu em uma pequena cidade, cercada pelos inimigos. Imagine quando o cerco for em nível mundial! O profeta Jeremias disse:
"Mais felizes foram as vítimas da espada do que as vítimas da fome; porque estas se definham atingidas mortalmente pela falta do produto dos campos. As mãos das mulheres outrora compassivas cozeram seus próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruição da filha do Meu povo." Lamentações 4.9,10
Os noticiários de todo o mundo têm divulgado informações a respeito do crescimento da fome em diversos países subdesenvolvidos, mesmo sem guerras.
Isso porque tem crescido de forma assustadora o número de bocas esfomeadas, devido ao crescimento populacional. Se a situação já é tão crítica nesses dias de paz, imagine depois das guerras promovidas pelo cavaleiro do cavalo vermelho!
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Apocalipse: o cavaleiro montado no cavalo vermelho

Nós já tivemos muitas guerras que mataram milhões de pessoas, mas a manifestação do cavaleiro do cavalo vermelho surtirá um efeito catastrófico



A abertura do segundo selo faz surgir o segundo cavaleiro, mas desta vez montado em um cavalo vermelho: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.” Apocalipse 6.4
O Senhor Jesus profetizou, dizendo: “... Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em Meu nome, dizendo: Sou Eu; e enganarão a muitos” (Marcos 13.5,6). Ele Se refere ao anticristo, que enganará a muitos, usando o pretexto da paz. É o cavaleiro do cavalo branco.
Em seguida, o Senhor disse: “Quando, porém, ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.” Marcos 13.7

Estas são manifestações do cavaleiro do cavalo vermelho: guerras. Também os Evangelhos de Mateus e Lucas registram essas mesmas profecias, referindo-se ao período da Grande Tribulação.
Não devemos perder de vista o fato de que o Senhor Jesus dirigiu Suas palavras proféticas a Israel, e não à Sua Igreja.
Nós já tivemos muitas guerras que mataram quase cem milhões de pessoas, mas a manifestação deste cavaleiro do cavalo vermelho surtirá um efeito catastrófico, jamais ocorrido até então, pois para isto lhe foi dada autoridade. O próprio Senhor Jesus comenta sobre isso, dizendo:
“porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.” Mateus 24.21,22
A descrição dos selos é apenas superficial, em contraste com os capítulos subsequentes. A pessoa do anticristo e as terríveis guerras mundiais, por exemplo, são descritas com maiores detalhes. Este segundo cavaleiro sobre o cavalo vermelho tem três características:
1)  “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra...” – significa que a Terra estará em conflitos permanentemente.
 2)  “...para que os homens se matassem uns aos outros...” – significa dizer que a vida humana não terá nenhum valor, pois qualquer motivo, por menor que seja, será suficiente para as pessoas se matarem umas às outras. Os assassinatos serão corriqueiros em todos os lugares. Não haverá segurança para ninguém.
3)  “...também lhe foi dada uma grande espada.” – esta grande espada se refere às armas nucleares que, uma vez detonadas, farão desaparecer os vencedores e vencidos.
Quão terrível será o quadro da humanidade aqui na Terra, após o arrebatamento! Resta saber se o amigo leitor também será arrebatado ou ficará aqui, para passar pela Grande Tribulação.
O seu futuro será decidido exclusivamente por você! Depende apenas da sua escolha. Se você aceita o Senhor Jesus como Senhor e Salvador, e vive na prática da Sua Palavra, então será arrebatado. Do contrário, vai conferir as palavras proféticas do Apocalipse.
(*) Texto retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Apocalipse: a abertura do segundo selo

O anticristo vem conquistando a mente da humanidade com o engano religioso



"Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem! E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada." Apocalipse 6.3,4
Convém lembrar que há uma relação entre os quatro primeiros selos e os quatro cavaleiros sobre quatro cavalos, os quais seguem uma sequência de destruição logo após o surgimento do primeiro cavaleiro.
O anticristo vai conquistando a mente da humanidade com o engano religioso, além das doutrinas diabólicas que os seus subordinados espalham nas igrejas evangélicas de um modo geral. Esta é a principal característica do primeiro selo: destruição branca, inquisição branca, em nome da paz.
As universidades comprometidas com a Babilônia têm preparado jovens para servirem aos seus propósitos. É claro que nem todos os jovens são escolhidos, mas só aqueles que têm manifestado uma fé maior na religião, que se diz dominante, do que no próprio Deus.

Eles são futuros candidatos a prefeitos; governadores; presidentes; ministros; juízes; desembargadores; enfim, gente que pretende decidir o futuro das pessoas de acordo com a vontade da Babilônia.
Eu mesmo sou prova disso, pois o juiz que decretou a minha prisão em 1992 foi um jovem de 32 anos, que pertencia a uma organização babilônica. Esta prisão foi uma arbitrariedade, tendo em vista não haver nenhuma prova de que eu fosse charlatão ou curandeiro.
Havia apenas cartas anônimas, que faziam acusações vazias. Tanto é que doze dias depois eu estava livre e aquele juiz transferido para outra comarca. Por que ele agiu assim contra mim?
Simplesmente porque o trabalho evangelístico da Universal tem arrancado milhões de pessoas da idolatria, e isso preocupa a religião que se diz dominante.
Assim, para tentar nos coagir, foram armados processos penais vazios, a fim de que o nosso nome estivesse sempre nas manchetes criminais da mídia impressa e eletrônica.
É assim que aqueles comprometidos com a Babilônia trabalham em todo o mundo: tentam desmoralizar, perante a opinião pública, aqueles que são de Deus.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Apocalipse: o arrebatamento

Surgirão inúmeras hipóteses para explicar o fato. Com certeza, alguns dirão que seres extraterrestres raptaram as pessoas


Com respeito à semelhança que há entre o anticristo, ou um futuro líder babilônico, e o cavaleiro do cavalo branco, os que acreditam nessa premissa fazem ainda as seguintes observações:
1) O cavaleiro do cavalo branco sai de um dos selos do juízo, que somente o Senhor Jesus pode abrir.
2) O  cavaleiro do cavalo branco não tem título próprio. Quando um homem chega a ser líder supremo da Babilônia, renuncia ao seu próprio nome, ou seja, perde o nome de nascimento, e recebe um título, com um nome novo.
3) O cavaleiro do cavalo branco tem um arco sem flechas, o que significa dizer que ele mesmo não tem armas, e são os seus seguidores que lutam por ele. A Babilônia não tem exército nem armas.
4) Há uma imagem no arco que o líder babilônico carrega em sua mão. O cavaleiro do cavalo branco tem um arco na mão esquerda.
5) O cavaleiro do cavalo branco recebe uma coroa. O líder babilônico também recebe uma coroa, considerada pelos seus seguidores acima da coroa dos príncipes e reis da Terra, o que o tornaria a maior autoridade no mundo. Ele recebe uma coroa e um reino que não lhe pertencem.
6) Todos os seguidores do líder babilônico, sem exceção, são preparados para se submeter em obediência total à vontade dele, como se fosse um deus.
A destruição e o inferno seguem este cavaleiro do cavalo branco, conforme a abertura dos demais selos. A manifestação do anticristo se dará de acordo com a ordem expressa do Senhor Jesus: "vem" ou "vai".
Ele mesmo profetizou durante a Sua vida na Terra: "Eu vim em nome de Meu Pai, e não Me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis" (João 5.43).
Este "outro" já está a caminho. O mundo receberá o seu "cristo substituto", o homem forte, o super homem, ao qual seguem os cavalos vermelho, preto e amarelo.
Sua repentina revelação está relacionada com a reivindicação do Cordeiro, de agora tomar posse, ou seja, apropriar-Se da herança; pois o que está escrito no livro selado deve passar a ter força de lei.

Quando o Cordeiro exercer a Sua vitória em toda a plenitude, após a Igreja glorificada ter sido arrebatada com o Espírito Santo e Aquele que detém o anticristo ter sido afastado, o opositor de Cristo se revelará na Terra, pois está escrito:
"Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda." 2 Tessalonicenses 2.7,8
É gloriosa esta visão que o apóstolo João dá aos praticantes da Palavra de Deus, pois podemos ver o que acontece no Céu: a Igreja arrebatada, feliz e gloriosa, ao lado do Senhor Jesus Cristo, enquanto na Terra acontecem os juízos de Deus. Daí a razão de estar escrito: "Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta." Apocalipse 12.12
Tudo acontecerá na velocidade de um relâmpago, num abrir e fechar de olhos. O arrebatamento será algo tão repentino e tão rápido, que toda a humanidade ficará perplexa e sem entender nada.
É verdade que surgirão inúmeras hipóteses para explicar o fato. Com certeza, alguns dirão que seres extraterrestres raptaram as pessoas. Aliás, há uma corrente esotérica dizendo que discos voadores estão se aproximando da Terra.
Muitos filmes têm sido produzidos ultimamente sobre supostos seres espaciais, numa tentativa de convencer as pessoas de que existe vida em outros planetas, e que estes seres poderiam a qualquer momento entrar no nosso sistema solar.
Mas, tudo isso não passa de um ardil para explicar o arrebatamento. Imediatamente após o arrebatamento dos praticantes da Palavra de Deus se manifestará o anticristo; este é o primeiro selo.
O que acontecerá aos que ficarem aqui na Terra? Se esta é a sua pergunta, amigo leitor, é porque você não está seguro da sua Salvação. Então é melhor que você não somente aceite o Senhor Jesus como seu Salvador, mas também pratique a Sua Palavra, a fim de garantir o seu arrebatamento!
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Apocalipse: o anticristo

Quando o mundo estiver desarmado da fé em Deus, o enganador desferirá a sua fúria contra as nações



O apóstolo Paulo, dirigido pelo Espírito Santo, disse: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz..."  (1 Tessalonicenses 5.3).
Para tentar neutralizar a democracia, uma das organizações da Babilônia criou e financiou o comunismo, pois este seria um sistema totalitarista, portanto, fácil de ser controlado.
Só que, como diz o ditado popular, "o feitiço virou contra o feiticeiro" e o comunismo acabou sendo um espinho na garganta da Babilônia. É como diz a Bíblia: "Ele frustra as maquinações dos astutos, para que as suas mãos não possam realizar seus projetos. Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; e o conselho dos que tramam se precipita" Jó 5.12,13
Também o Senhor Jesus, referindo-se a esses dias, disse: "...Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em Meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos" (Mateus 24.4,5). Quem vai se chamar de "o Cristo"? Justamente o anticristo! E através do engano iludirá muitos. 
 2) Quando o anticristo vier sobre o cavalo branco, prometendo paz e até convencendo o mundo dessa falsa paz, a humanidade vai acreditar que a Era da Paz chegou.
E quando o mundo estiver desarmado da fé em Deus, eis que o enganador desfechará a sua fúria contra as nações, que de nada suspeitam, mergulhando assim o mundo na Terceira Guerra Mundial.
É a abertura do segundo selo, o cavalo vermelho. Podemos observar que a abertura do primeiro selo revela um preparo para a abertura dos selos subsequentes.
A manifestação do anticristo fará com que a humanidade seja iludida com a sua projeção de paz. Ele alcançará a simpatia e a credibilidade das nações, que, por sua vez, estão fartas de tantas guerras, revoluções, mortes e violência.

Por isso, o anticristo será abraçado de corpo, alma e espírito, como se fosse o próprio Cristo, pois a sua aparente característica é a de um homem de Deus. Ele se engrandecerá no seu coração e através da paz destruirá a muitos. O profeta Daniel, falando a seu respeito, disse:
"Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas." Daniel 8.25
3) Existe farta literatura do falecido teólogo espanhol Alberto Rivera Romero (número do registro geral de identidade: 42.465.323 – Direccion General de Seguridad, Equipo 126 – registro número 107048 –  Espanha).
Ele foi treinado não para ensinar a Bíblia, mas para ser uma espécie de terrorista da inteligência babilônica, infiltrando-se nas igrejas evangélicas, com a finalidade de destruir a fé cristã.
Esse homem foi intensamente preparado, desde os sete anos de idade, por sacerdotes da Babilônia. Durante décadas de estudos, teve acesso à maior e mais completa biblioteca do mundo, que fica localizada exatamente no subsolo de um dos grandes monumentos religiosos da Europa.
São muitos quilômetros de túneis, com milhões de livros e documentos contendo informações detalhadas sobre os acusadores que trabalhavam como espias da Babilônia, das indefesas vítimas, das torturas e das execuções.
Foi de lá que ele colheu informações a respeito das origens da Babilônia, desde os primórdios da humanidade. Segundo ele, Satanás decidiu desenvolver um sistema religioso oculto, que controlaria todo o mundo.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

domingo, 25 de agosto de 2013

Apocalipse: os últimos dias

Dominando os reis, dominam-se também os seus respectivos reinos



Segundo os cálculos dos historiadores, a Babilônia, nos últimos séculos, assassinou mais de 70 milhões de pessoas, entre judeus, protestantes, muçulmanos e católicos.
Sem citar as vítimas das guerras mundiais, que somam 60 milhões de pessoas. O Espírito Santo, por intermédio do apóstolo Paulo, exorta os cristãos:
"Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão."1 Tessalonicenses 5.1-3
O apóstolo está se referindo aos dias que precederão a volta do Senhor Jesus Cristo. Nesses últimos dias, a Babilônia tem pregado o ecumenismo por toda a Terra. O ecumenismo é um movimento que pretende congregar várias religiões sob a autoridade máxima do líder da Babilônia. Aquelas que não estiverem de acordo com ele serão identificadas e imediatamente rotuladas como seitas.
Será como nos dias da Inquisição, quando aqueles que se opunham ao catolicismo romano, crendo apenas na Palavra de Deus, eram chamados de hereges, para mais tarde serem queimados vivos.
Portanto, o plano da Babilônia para esses últimos tempos é sacrificar os verdadeiros cristãos, ou seja, aqueles que se opuserem à sua suposta autoridade. Mas Deus não vai permitir o sofrimento dos Seus filhos, pois antes de o anticristo se manifestar, a Igreja do Senhor Jesus será arrebatada.
A Babilônia está trabalhando há muitos anos em um projeto no qual todos os seres humanos serão obrigados a se submeter a um único governo mundial, que está sendo criado com a finalidade de preparar a chegada do anticristo.
A prova disso é a organização dos países em blocos. Por enquanto existem oito blocos, mas o número apocalíptico é dez. É o caso, por exemplo, da União Europeia, que nada mais é do que um sinal apocalíptico.
A sua unidade vai exigir também um governo de união, o que significa que a Europa acabará se transformando em um único país. Este é justamente o desejo da Babilônia, que sempre foi "dona da situação" enquanto o sistema de governo do mundo era monárquico, pois, dominando os reis, dominava também os seus respectivos reinos.
A Babilônia fez surgir as ditaduras que substituiriam as monarquias. No Brasil, por exemplo, ela recorreu a milhões de dólares americanos de uma de suas empresas, para investir na mídia eletrônica.
Promoveu ainda o golpe de 1964, que instituiu a ditadura militar no País. A partir dessa ditadura, parte da mídia comprometida com ela se ampliou tremendamente e procurou garantir o poder político para a "nova Babilônia".
Com a Revolução Francesa, nasceu a democracia, isto é, o poder passou a ser gerado do povo para o povo. Surgiram também países como os Estados Unidos, que, por sua vez, passaram a impor o seu sistema através de uma economia forte, e a liderar o mundo ocidental, vindo a ser exemplo de sucesso e prosperidade.
Isso abateu profundamente o poderio babilônico mundial, inclusive impedindo novas conquistas, pois dividiu o poder. Para reconquistar o mundo, o império babilônico tem trabalhado intensamente no sentido de fazer a unificação em blocos, como feito na Europa.
Segundo a própria Babilônia, quanto maior a divisão do poder, maior a dificuldade de tê-lo sob controle. Assim, surge a besta de dez chifres, revelada no décimo terceiro capítulo do Apocalipse.
Vale a pena lembrar que Hitler foi criado pelo sistema babilônico, a fim de realizar na Europa, pela força da guerra, aquilo que justamente hoje se realiza pela força da paz.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

sábado, 24 de agosto de 2013

Apocalipse: noiva ou meretriz?

Uma aparência inofensiva pode atrair confiança



Justamente no Apocalipse temos frequentemente imagens duplas, que apresentam profundo contraste entre si. Temos, por exemplo, duas figuras de mulheres totalmente opostas: a noiva do Cordeiro, que é a Igreja (Apocalipse 19.7) e a meretriz (Apocalipse 17).
Temos ainda duas cidades, a Nova Jerusalém e a Babilônia; o Cordeiro, que tinha sido morto, em oposição à besta, que foi ferida mortalmente, mas cuja ferida mortal foi curada.
E aqui, na abertura do primeiro selo, temos o anticristo em confronto com o Cristo. O espírito do anticristo é o espírito do engano. Aliás, este é o espírito dos últimos tempos: o engano.
Daí a razão pela qual têm surgido tantas doutrinas diabólicas dentro das igrejas evangélicas. O cavaleiro do cavalo branco, o anticristo, está vestido com uma aparência de Cristo.
Ele engana com o seu cavalo branco e com o seu discurso de paz entre os povos. Usa gestos humildes e até tem aparência inofensiva, a fim de que todos possam depositar nele confiança e fé.
Ele tem um arco, mas o arco é visto na mão dos inimigos de Deus, como na profecia de Ezequiel, que diz: "Tirarei o teu arco da tua mão esquerda e farei cair as tuas flechas da tua mão direita." Ezequiel 39.3
Ele tem uma coroa, mas ela não foi herdada, e sim concedida. Finalmente, ele saiu vencendo e para vencer, o que não significa dizer que ele venceu, mas apenas teve o intuito de vencer.
É verdade que ele saiu vencendo, mas isso foi só no começo. O mesmo tem acontecido com os filhos das trevas, pois começam vencendo e no fim acabam perdendo.
É também o que acontece com o diabo! Ele começou vencendo desde Adão e Eva, mas foi derrotado pelo Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário. E o seu fim e o de seus demônios, no lago de fogo e enxofre, já está determinado. Ele sabe muito bem disso!
Quem é o anticristo? Há estudiosos apocalípticos que acreditam ser ele um dos líderes máximos da religião que se diz dominante. Seus seguidores o consideram até mesmo infalível.
Outra corrente crê que um próximo líder desses, mas de origem judaica, será o falso profeta ou a besta que emerge da terra, e não exatamente o anticristo.
Os que acreditam na hipótese de ser um dos líderes supremos da religião que se diz dominante alegam as seguintes razões:
Ele procura imitar o Senhor Jesus Cristo, com uma mensagem de paz para o mundo, e isto justifica o cavaleiro do cavalo branco, pois a cor branca sugere a paz.
Quando este líder aparece em público, ou em visita a um país, normalmente as suas vestes são brancas. A coroa ou o chapelão é branco e ele carrega cajado na mão, simbolizando o arco do cavaleiro do cavalo branco.
Segundo os estudiosos, tudo isso não passa de farsa, pois enquanto esse líder se faz passar por mensageiro da paz, os seus subordinados, distribuídos em diversas ordens, irmandades e organizações, planejam e executam revoluções, guerras, assassinatos de presidentes e derramamento de sangue inocente.
O que a maioria das pessoas desconhece é que essa religião que se diz dominante cria essas organizações, e também aquelas que as combatem. É um grande jogo!
Edmond Paris, em um dos seus livros, narra com detalhes como foi planejada e executada a Primeira Guerra Mundial, e também a Segunda. Fala ainda sobre comunismo, fascismo, nazismo e extermínio de povos judeus e árabes.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Clamor pela família no Templo de Salomão

Bispos e pastores buscam o cumprimento das promessas divinas sobre a vida dos entes queridos daqueles que creem



“E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão.” Mateus 10:21
Ao lermos esse versículo bíblico, registrado há milhares de anos, percebemos o quão presente ele se faz, uma vez que, diariamente, são noticiados fatos trágicos envolvendo as famílias, um reflexo da frieza e desamor que assola a nossa sociedade.  

Porém, na própria Bíblia, outro versículo mostra qual o caminho a ser seguido para evitar que a maldição familiar esteja presente dentro do lar: “E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” Atos 16:31

Sabendo que as promessas divinas nunca falham, bispos e pastores se dirigiram ao Templo de Salomão, no bairro do Brás, zona leste da capital paulista, na madrugada desta segunda-feira (19), para clamar a Deus pela família dos fiéis que deixaram fotografias de seus entes queridos nos altares da Universal de todo o Brasil, e que ficarão permanentemente guardadas na cúpula do novo templo.

Mesmo com a temperatura bastante baixa na cidade, os servos de Deus não mediram esforços para buscar pela proteção e libertação dos que sofrem, visto que se os seres humanos, míseros pecadores, são capazes de cumprir com sua palavra, uma vez empenhada, muito mais Deus, que é Justo, Santo e Verdadeiro.
“Poderoso de Israel, veja essas fotos e envie um anjo para visitá-los, onde quer que estejam, para que haja resposta”, clamou o bispo Edir Macedo.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Apocalipse: o cavaleiro e seu cavalo branco

Somente Jesus pode abrir os selos, pois é uma ordem de Deus para que a Palavra de Deus se cumpra



No livro de Apocalipse, os primeiros selos mostram quatro cavaleiros; portanto, sempre um homem e um cavalo. Os cavaleiros e os cavalos apocalípticos são uma representação de velocidade e força irresistíveis.
Eles são poderes de julgamento divino e são enviados da parte de Deus para um mundo maduro e para o juízo. Esse tipo de ação da parte de Deus também foi realizado diversas vezes na história de Israel.
Todas as vezes que Israel se rebelava contra Deus, o Senhor o entregava aos seus inimigos, permitindo, assim, que eles o subjugassem: "Fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; por isso, o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos" (Juízes 6.1).
Como já vimos, os selos abertos pelo Cordeiro são a Sua manifestação de justiça, mas isso não significa que o Seu amor e compaixão sejam anulados; muito pelo contrário, pois é a partir da execução da justiça que o direito dos justos é estabelecido.
Se a maioria incrédula rejeita e despreza a oferta que Ele ofereceu no Calvário, então o que mais se poderá fazer? A pessoa está se afogando e ainda assim se recusa a entrar no único barco de Salvação. Nada mais se poderá fazer por ela.
Dos quatro cavaleiros apocalípticos, o primeiro assume uma posição especial. Quem é ele? Muitos acreditam que ele seja o Senhor Jesus e a Sua Igreja seja o cavalo branco.
Alegam que o Senhor Jesus venceu e que a Sua Igreja vence diariamente e caminha para a vitória final. Mas analisando o texto sagrado mais acuradamente, verificamos que a interpretação é pura fantasia.
O Senhor Jesus Cristo Se revela como o Cordeiro que tinha sido morto, como o Cordeiro que abriu um dos selos. Por isso Ele não pode ao mesmo tempo Se revelar em outra figura.
Somente Jesus é digno de abrir os selos, e o selo que Ele abre é uma ordem de Deus para que o cavaleiro do cavalo branco avance.
Quando o Senhor Jesus abriu o primeiro selo, um dos quatro seres viventes falou com voz de trovão, ou seja, com voz de poder, de comando ou de quem exercita autoridade.
É este ser que ordena, dizendo "vem" ou "vai". Ora, como o Senhor Jesus poderia Se submeter à ordem de um dos quatro seres viventes? O cavaleiro do cavalo branco está claramente subordinado à jurisdição de Deus; ele age sob as Suas ordens.
Além disso, este primeiro cavaleiro que recebeu uma coroa nunca poderia ser o Senhor Jesus Cristo, porque a Ele nunca se segue guerra, fome e morte, como acontece com os próximos cavaleiros.
Podemos ver outro personagem também montado em um cavalo branco, mas a Sua descrição é totalmente diferente dessa, pois assim João O descreve:
"Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo.
Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro.
Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de erro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso." Apocalipse 19.11 15
Esta é a figura real do Senhor Jesus Cristo! É totalmente inversa à do cavaleiro do primeiro selo.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

domingo, 11 de agosto de 2013

Estudo do Apocalipse: os vinte e quatro anciãos

Eles venceram e se mantiveram fiéis, tanto sob a antiga quanto sob a nova aliança


É tremendamente maravilhoso termos, pela fé, acesso ao Céu e nos ver lá dentro. O Apocalipse é como uma janela do Céu, na qual só os remidos podem ver o seu futuro diante do Senhor da glória.
Assim sendo, após a visão do trono, o apóstolo descreve os 24 anciãos: "Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro" (Apocalipse 4.4).
Cremos que esses anciãos não são autoridades celestiais que assistem a Deus diante do trono, como alguns interpretam. Muito menos acreditamos que sejam anjos.
A Bíblia revela que na adoração e culto no Templo de Jerusalém havia 24 turnos de sacerdotes levitas, os quais representavam todo o povo de Israel e se ocupavam alternadamente dos seus deveres sacerdotais.
Isso é fundamental para se crer que estes vinte e quatro anciãos representam os vencedores do Antigo Testamento, somados aos do Novo Testamento. O apóstolo Pedro também fala sobre aqueles que morreram sob a antiga aliança, e que esperavam pelo dia da redenção: "Pois também Cristo morreu uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão" (1 Pedro 3.18,19).
O trecho citado nos mostra que o Senhor Jesus, quando morto, desceu ao reino dos mortos e pregou o Evangelho aos espíritos daqueles que morreram com a fé de um dia experimentarem a Salvação.
Estes compõem a Igreja arrebatada do Senhor Jesus do Antigo Testamento, representada por 12 anciãos. O apóstolo Paulo, dirigindo-se aos cristãos em Éfeso, diz: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a Pedra angular" (Efésios 2.19,20).
Esses apóstolos e profetas são a Igreja do Novo Testamento e a do Antigo Testamento, respectivamente. Portanto, os 24 anciãos representam as 12 tribos de Israel e os 12 apóstolos.
Eles representam todos os que venceram porque se mantiveram fiéis, tanto sob a antiga quanto sob a nova aliança. Por esta razão, estão assentados em tronos ao redor do trono de Deus, em cumprimento à promessa do Senhor Jesus: "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se Comigo no Meu trono, assim como também Eu venci e Me sentei com Meu Pai no Seu trono" (Apocalipse 3.21).
Estão vestidos de branco também pelo cumprimento de outra promessa do Senhor Jesus:  "O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida..." (Apocalipse 3.5).
Por fim, usam uma coroa de ouro, tendo em vista a seguinte promessa: "...Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2.10). O apóstolo Paulo também faz referência a esta coroa: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda" (2 Timóteo 4.8).
Além do que já foi exposto, estes 24 anciãos representam a Igreja do Antigo Testamento somada à do Novo Testamento, pelo fato de que eles adoram o Cordeiro:
"Veio, pois, e tomou o livro da mão direita dAquele que estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o Teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra." Apocalipse 5.7-10
Talvez surja a pergunta: se a Igreja do Senhor Jesus será arrebatada, então por que vemos aqui apenas 24 anciãos em tronos, já que se formos vencedores todos estaremos na glória, teremos uma coroa, vestes brancas e um trono?
A resposta é: da mesma maneira que na antiga aliança havia 24 turnos sacerdotais, de modo que os sacerdotes eram representantes de todo o povo diante de Deus, os 24 anciãos coroados são representantes de toda a Igreja diante de Deus. Devemos ter isso em mente para nos aprofundar no estudo das profecias apocalípticas.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo.

sábado, 10 de agosto de 2013

A abertura do primeiro selo

Quando o Senhor Jesus abre o primeiro dos sete selos, instaura-se uma nova fase


"Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer." Apocalipse 6:1-2
O livro selado, que estava na mão direita d'Aquele assentado no trono, passou agora para as mãos transpassadas do Cordeiro de Deus. Ele é o testamento ou a herança de Deus e do Cordeiro; é o que o Senhor Jesus herdou na cruz do Calvário.
Com a abertura dos selos, a herança então passa a ter força de lei. Os selos precisam ser abertos, para que os juízos, tanto de justificação para os salvos quanto de condenação para os perdidos, possam ser executados.
E só o Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, tem autoridade para abri-los. Isso confirma as Suas palavras dirigidas aos Seus perseguidores, quando disse: "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento" (João 5:22).
A partir do momento que o Senhor Jesus abre o  primeiro selo, institui-se uma nova época. Até hoje houve três épocas: a primeira, a sem Lei; a segunda, a da Lei (quando Deus deu a Moisés as Tábuas da Lei no Monte Sinai); e a terceira se iniciou com a vinda do Salvador ao mundo, representando a época da Graça.

Quando o Senhor Jesus abre o primeiro dos sete selos, instaura-se uma nova fase, a quarta e última época. No capítulo 6 do Apocalipse, encerra-se a Era da Graça e se inicia uma nova Era, pois nesse momento a Igreja do Senhor Jesus já está arrebatada.
Dispensação seria a palavra mais adequada para exprimir essas diferentes épocas, pois significa "uma Era em que Deus realiza uma determinada intenção". Hoje, por exemplo, nós estamos vivendo sob a dispensação da graça de Deus, quando Ele tem dado oportunidade ao mundo inteiro de ser salvo, através da pregação da Sua Palavra.
O amigo leitor pode, por exemplo, neste mesmo instante, parar a leitura, curvar a cabeça, fechar os olhos e, em uma simples oração, dizer a Deus: "Sim, Senhor Jesus, eu aceito a Tua oferta de salvar a minha vida neste exato momento. Ensina-me a viver de acordo com a Tua Palavra. Em Teu santo nome, amém!" Se essas palavras forem sinceras, o Espírito Santo, que o vê neste mesmo instante, fará o resto.
Antes de considerar a abertura do primeiro selo, convém lembrar que até o capítulo 3 o Apocalipse fala da Igreja do Senhor Jesus e, portanto, de acontecimentos na Terra.
Nos capítulos 4 e 5, o apóstolo João é levado diante do trono de Deus; portanto, fala-se agora do Céu. No capítulo 6, com a abertura dos selos, todas as ações são dirigidas para a Terra, pois começa o terrível período dos juízos de Deus: "Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!'" (Apocalipse 6:1).
Quando o Senhor Jesus abriu o primeiro selo, o apóstolo ouviu um dos quatro seres viventes dizendo "vem". Este "vem" também pode ser traduzido por "vai".
É uma ordem dirigida a um cavaleiro. Convém lembrar que essa ordem partiu de um dos seres viventes que estão "... no meio do trono, e à volta do trono..." (Apocalipse 4:6).
Também é importante notar a unidade de ação do Deus-Pai e do Deus-Filho, pois o Cordeiro abre o primeiro selo e a ordem vem do trono de Deus. A partir de então, o primeiro cavaleiro avança.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Apocalipse: a Salvação eterna

O cristão precisa se manter alerta para que o ladrão não roube seu bem mais precioso


Quase todos os autores de estudos sobre o Apocalipse têm concordado que, a partir do quinto capítulo, o livro da Revelação se torna uma grande incógnita, especialmente até o capítulo 19.
A esperança de desvendar os mistérios do Apocalipse tem impelido os homens mais eruditos a empregarem os seus talentos e a consumirem o seu tempo na busca de respostas.
Muitas hipóteses e conjecturas bem-intencionadas têm sido feitas nesse sentido, o que não nos impede de pesquisar, meditar e buscar no Espírito Santo a revelação do desconhecido.
Diante disso, o próprio Deus, através do Seu Espírito, tem interesse em revelar o significado dessas profecias, objetivando o fortalecimento da Igreja do Seu Filho, e, assim, prepará-la para o arrebatamento, que será imediatamente antes da Grande Tribulação.
Além disso, estou convicto de que se elas não tivessem o propósito de serem reveladas, e em especial para a Igreja do final dos tempos, elas nem teriam sido transmitidas. As explicações que passo a expor exprimem apenas uma visão pessoal daquilo que creio ser inspiração de Deus.
O paralelo entre os fatos mundiais e as profecias apocalípticas tem se estreitado a tal ponto, que não deixa nenhuma margem de dúvida quanto ao fato de que já estamos vivendo o início apocalíptico. O nosso Senhor deixou como alerta as seguintes palavras:
"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas." Mateus 24.32,33
"Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem." Mateus 24.37-39
Portanto, o cristão precisa se manter alerta permanentemente, e cuidar para que o ladrão não venha roubar o mais precioso tesouro que o Senhor Jesus Cristo nos tem dado: a nossa Salvação eterna.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Apocalipse: os quatro seres viventes

O Senhor Jesus é o Único capaz de levar o ser humano ao Céu



"... e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando.
E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, Aquele que era que é e que há de vir." Apocalipse 4.6-8
Considerando que estes quatro seres viventes estão no meio do trono, à volta dEle e junto de Deus, então é possível que sejam quatro características do próprio Deus. Vejamos:
1) O primeiro ser vivente é semelhante ao leão. Ora, sabemos que o leão é uma figura da majestade, da força e do poder criador de Deus. Simboliza o Senhor Jesus.
Sim, porque Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. DEle, por meio dEle e para Ele são todas as coisas, conforme está escrito: "Porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Romanos 11.36).
O Evangelho de Mateus apresenta o Senhor Jesus como o Leão da tribo de Judá, e o autor da epístola aos judeus cristãos também escreveu:
"Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-Se à direita da Majestade, nas alturas." Hebreus 1.3
2) O segundo ser vivente é semelhante a um novilho. A figura do novilho significa que Deus entrega a Sua força e o Seu poder em sacrifício, pois Ele mesmo Se deixou sacrificar, por intermédio de Jesus Cristo.
O Evangelho de Marcos apresenta o Senhor Jesus como o Servo que Se fez sacrifício pelo pecado, tendo o novilho como animal sacrificial.
3) O terceiro tem o rosto tal qual o de um homem. Isso é uma figura da humilhação e renúncia da glória do Senhor ao vir a este mundo.
O Evangelho de Lucas apresenta o Senhor Jesus como Filho do Homem. O apóstolo Paulo, dirigido pelo Espírito Santo, escreveu:
"antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz." Filipenses 2.7,8
 4) Por fim, o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. A figura da águia voando lembra a glória da conquista dos ares.
Assim é o Senhor Jesus Cristo, pois, depois da Sua morte e ressurreição, tomou posição de exaltado e glorificado, assentando-Se à direita do Deus-Pai. O Evangelho de João apresenta o Senhor Jesus como o Único capaz de levar o ser humano ao Céu.
Os quatro seres viventes, portanto, mostram como Deus Se inclina, fala e Se entrega pelo mundo. Estes seres viventes, embora com características de Deus, aqui se manifestam como querubins.
Eles têm asas, demonstrando com isso que Deus age em todos os lugares e ininterruptamente. Também o profeta Ezequiel os viu com asas indo por todas as direções.
Isso significa que Deus está em todos os lugares, ou seja, que Ele é onipresente. Não existe lugar neste mundo, tampouco qualquer coração por mais escuro que seja em que a mão misericordiosa de Deus seja incapaz de agir.
As asas dos querubins estão cheias de olhos, ao redor e por dentro, significando que não há nenhum espaço, por menor que seja, quer nos Céus quer na Terra, que esteja fora do alcance dos olhos de Deus, pois Ele é onisciente e tudo vê.
Apesar de ser onipotente onipresente e onisciente - e só Ele o é - vestido de glória indescritível, mesmo assim Deus Se preocupa com o ser humano, e por isso diz:
"Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos." Isaías 57.15
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Apocalipse: o mar de vidro

Como a água é um dos símbolos da vida, esta água estaria solidificada ou cristalizada, dando a entender que a vida é permanente, eterna



"Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás." Apocalipse 4.6
Acreditamos que o mar de vidro seja o "mar" dos povos, que se agita de um lado para o outro na Terra. Em todos os lugares há conflitos sociais, econômicos, religiosos e raciais. Em alguns países há guerras, em outros rumores de guerra.
As grandes potências não cessam de armazenar armas cada vez mais poderosas. Cada nação se previne contra as outras e o império das trevas vai avançando. Diante do trono de Deus, entretanto, tudo é claro e transparente, como o cristal.
Ele, o Todo Poderoso, é Quem "... põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo" (Salmos 46.9), e diz: "... até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho..." (Jó 38.11).
Nada passa despercebido diante dos Seus olhos; nada acontece sem a Sua permissão. Ele realiza o Seu conselho soberanamente, através de todas as ondas da História mundial:
"Aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, Ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam." Hebreus 12.26,27
O Senhor exclamou por intermédio do profeta Isaías: "Calai-vos perante Mim, ó ilhas, e os povos renovem as suas forças; cheguem-se e, então, falem; cheguemo-nos e pleiteemos juntos" (Isaías 41.1).
Igualmente temos imóvel o mar de vidro diante do trono, em contraste com a situação do mar dos povos sobre a Terra. Em outras passagens está escrito: "Cale-se toda carne diante do Senhor, porque Ele se levantou da Sua santa morada" (Zacarias 2.13); "O Senhor, porém, está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a terra" (Habacuque 2.20).
O "mar" representa pessoas de todas as nações, que aceitaram o Senhor Jesus como Salvador; que foram fiéis a Ele e, por isso, acharam o seu lar no Céu. Trata-se da Igreja glorificada.
Assim como o mar terrestre representa as nações terrenas, assim o mar celestial seria "as nações celestiais": "Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia" (Apocalipse 13.1).
Este mar é calmo e puro, em contraste com as águas agitadas e imundas dos mares terrenos. Como a água é um dos símbolos da vida, esta água estaria solidificada ou cristalizada, dando a entender que a vida é permanente, eterna. 
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Apocalipse: o arrebatamento de João

O Céu é a habitação do Altíssimo


Além de ter tido uma visão, o apóstolo João também ouviu o seguinte: "... como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas" (Apocalipse 4.1).
Convém salientar que a mesma voz que João tinha ouvido na Terra (Apocalipse 1.10) é a que agora fala com ele no Céu. Sim, porque ele ouviu a voz do Senhor na Terra, como de trombeta, e em seguida foi arrebatado e se encontrou no Céu.
Na sua descrição, o apóstolo João ressalta o fato de que o seu Senhor é Quem o havia chamado. O seu arrebatamento é uma analogia daquilo que acontecerá com a Igreja, conforme ensina o apóstolo Paulo:
"Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1 Tessalonicenses 4.16-17
João é chamado ao Céu por uma voz como de trombeta, da mesma forma pela qual a Igreja ouvirá uma palavra de ordem, tal como: "... Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas" (Apocalipse 4.1).
Portanto, em espírito, o apóstolo vê, figurada e antecipadamente, a Igreja glorificada no Céu, após o arrebatamento. É importante notar o constante uso da palavra "como", que serve para estabelecer um paralelo entre as coisas que João estava vendo no Céu e as da Terra.
A sua visão celestial, entretanto, não poderia jamais ser expressa com o vocabulário terreno, e, por isso, João aplicou a regra de estabelecer uma similaridade. É como se uma pessoa fosse nascida e criada na selva e, depois de adulta, fosse levada para a civilização.
Como poderia ela descrever o avião, por exemplo? Certamente o definiria "como um grande pássaro de ferro". A condição do apóstolo, no Céu, era semelhante a essa.
O arrebatamento de João é rápido e instantâneo, conforme ele mesmo diz: "Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono..." (Apocalipse 4.2).
Isto está perfeitamente de acordo com aquilo que a igreja, ou o cristão, cuja qualidade é como a de Esmirna ou Filadélfia, irá experimentar com a volta do nosso Senhor.
Será em um espaço de tempo tão rápido, que o apóstolo Paulo assim descreveu: "num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta..." (1 Coríntios 15.52).
Em espírito, no Céu, João tem imediatamente a sua atenção voltada para o trono e para Aquele que nele está assentado. Este fato importante sugere a primeira coisa que devemos saber: o Céu é a habitação do Altíssimo, e Deus exerce absoluta autoridade sobre todo o universo.
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Apocalipse: cataclismos e terremotos

Os dias que precederão a volta do Senhor Jesus serão dias de ardente ira


No Antigo Testamento, vemos que os profetas Joel e Isaías, referindo-se àqueles dias, registraram:
"Diante deles, treme a terra, e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor." Joel 2.10;31
"Eis que vem o Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores. Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz. Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniquidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos. Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir.
Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar, por causa da ira do Senhor dos Exércitos e por causa do dia do Seu ardente furor." Isaías 13.9-13
Estes versos proféticos só não assustam aqueles que não temem a Deus. E será justamente este o tipo de gente que vai experimentá-los.
Seja como for a ocorrência destes cataclismos cósmicos e terrenos, o importante é que os homens constatarão uma coisa: o Senhor Deus não brinca. As Suas promessas se cumprem, custe o que custar, e ai daqueles que não atentam para elas! O Senhor Jesus disse: "Passará o céu e a terra, porém as Minhas palavras não passarão." Mateus 24.35
O grande terremoto que inaugura os acontecimentos sinistros deste selo não pode ser comparado aos inúmeros terremotos dos quais temos conhecimento. Ele deverá ser algo de proporções intercontinentais; do contrário, não haveria nem necessidade de João mencioná-lo.
E por que a abertura deste selo é com terremoto? Porque são justamente os terremotos que mais fazem vítimas mortais dentre todos os demais fenômenos naturais que há na face da Terra.
Os números estatísticos do Observatório em Estrasburgo, na França, dão uma ideia da progressão dos menores já ocorridos até hoje. O número de terremotos do século XX ultrapassou em muito o do século XIX. Segundo cálculos, mais de dois milhões de pessoas já morreram em terremotos no período de 1905 a 1993.
João registrou ainda: "e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar." Apocalipse 6.14
Esta descrição coaduna com a do profeta Isaías, que disse: "Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira." Isaías 34.4
Parece que o apóstolo João estava vendo a Terra virar de cabeça para baixo, de modo que o Norte passará a ser o Sul e vice versa, pois a remoção dos montes e das ilhas não poderá acontecer apenas com pequenos abalos sísmicos. Terá de acontecer algo extremamente grande nos céus e na Terra, para que esta metamorfose física se efetue.
Há estudos científicos que garantem ter ocorrido por diversas vezes, em milênios passados, mudanças repentinas de polos. A verdade é que os dias que precederão a volta do Senhor Jesus serão dias de ardente ira.
E as consequências desses terríveis acontecimentos farão com que todas as camadas da sociedade – os grandes; os comandantes; os ricos; os poderosos; os escravos e os livres – sejam niveladas.
Assim, não haverá mais nenhuma diferença entre sábios e ignorantes; grandes e pequenos; brancos e negros; católicos, muçulmanos, budistas e evangélicos; enfim, entre pessoas de todas as religiões que consideravam a sua religião mais do que a prática da Palavra de Deus.
Todos formarão uma única classe de pessoas: os desesperados, que se esconderão nas cavernas e sob os penhascos dos montes, para fazerem a mesma prece: "...Caí sobre nós e escondei-nos da face dAquele que se assenta no trono..." (Apocalipse 6.16).
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

domingo, 4 de agosto de 2013

O pecado da idolatria

Neste estudo, é possível perceber que, no contexto geral, a tribo de Dã era muito importante em relação às demais



Podemos ver que, no contexto geral, a tribo de Dã era muito importante em relação às demais. Talvez esta posição privilegiada diante das demais tenha feito lhe nascer o orgulho no coração.
Sim, porque ela foi uma das que mais se corromperam com a idolatria, chegando mesmo a ser uma verdadeira maldição para o povo de Israel. O seguinte relato retrata o espírito da tribo de Dã:
“Os cinco homens que foram espiar a terra de Laís disseram a seus irmãos: Sabeis vós que, naquelas casas, há uma estola sacerdotal, e ídolos do lar, e uma imagem de escultura, e uma de fundição? Vede, pois, o que haveis de fazer. Então, foram para lá, e chegaram à casa do moço, o levita, em casa de Mica, e o saudaram. Os seiscentos homens que eram dos filhos de Dã, armados de suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta.
Porém, subindo os cinco homens que foram espiar a terra, entraram e apanharam a imagem de escultura, a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam armados com as armas de guerra. Entrando eles, pois, na casa de Mica e tomando a imagem de escultura, a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo? Eles lhe disseram: Cala-te, e põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote. Ser-te-á melhor seres sacerdote da casa de um só homem do que seres sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel?
Então, se alegrou o coração do sacerdote, tomou a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de escultura e entrou no meio do povo. Assim, viraram e, tendo posto diante de si os meninos, o gado e seus bens, partiram. Estando já longe da casa de Mica, reuniram-se os homens que estavam nas casas junto à dele e alcançaram os filhos de Dã. E clamaram após eles, os quais, voltando-se, disseram a Mica: Que tens, que convocaste esse povo? Respondeu-lhes: Os deuses que eu fiz me tomastes e também o sacerdote e vos fostes; que mais me resta? Como, pois, me perguntais: Que é o que tens?

Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que, porventura, homens de ânimo amargoso não se lancem sobre ti, e tu percas a tua vida e a vida dos da tua casa. Assim, prosseguiram o seu caminho os filhos de Dã; e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, voltou-se e tornou para sua casa.
Levaram eles o que Mica havia feito e o sacerdote que tivera, e chegaram a Laís, a um povo em paz e confiado, e os feriram a fio de espada, e queimaram a cidade. Ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom e não tinham trato com ninguém; a cidade estava no vale junto a Bete-Reobe. Reedificaram a cidade, habitaram nela e lhe chamaram Dã, segundo o nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel; porém, outrora, o nome desta cidade era Laís.
Os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura; e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas até ao dia do cativeiro do povo. Assim, pois, a imagem de escultura feita por Mica estabeleceram para si todos os dias que a Casa de Deus esteve em Siló.”Juízes 18.14-31
Esta histórica passagem da tribo de Dã aponta para a corrupção espiritual, pois aquela imagem que levantaram para si veio a servir como laço para a queda do reino das dez tribos de Israel. Séculos mais tarde, Jeroboão deu continuidade à idolatria, exatamente no mesmo lugar:
“Pelo que o rei, tendo tomado conselhos, fez dois bezerros de ouro; e disse ao povo: Basta de subirdes a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito! Pôs um em Betel e o outro, em Dã. E isso se tornou em pecado, pois que o povo ia até Dã, cada um para adorar o bezerro.” 1 Reis 12.28-30
Assim, a tribo de Dã se tornou para si mesma e para Israel exatamente o que Jacó havia profetizado a seu filho Dã, quando disse: “Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os talões do cavalo e faz cair o seu cavaleiro por detrás” (Gênesis 49.17).
Neste momento, devemos refletir sobre a história e a qualidade de cristianismo que cada um de nós tem desenvolvido até aqui. 

(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Terapia Familiar - Domingo dia 02.06.2013 às 9:30 horas

Clique na figura abaixo e veja em tempo real o Relógio Mundial

Indicação de livros

  • A excelência da sabedoria (autor Bispo Macedo)
  • A voz da Fé (autor Bispo Macedo)
  • Casamento blindado (autor Bispo Renato Cardoso)
  • Casamento: da Sobrevivência ao Sucesso (autor Charles R. Swindoll)
  • Como Fazer a Obra de Deus (autor Bispo Macedo)
  • Como mudar o que mais irrita no seu casamento (autora Gary Chapman)
  • Crentes Possessos (autor David Higginbotham)
  • Finas Jóias (autora Ester Bezerra)
  • Melhor do que comprar sapatos (autora Cristiane Cardoso)
  • Mulher V (autora Cristiane Cardoso)
  • Nada a perder (autor Bispo Macedo)
  • Nos Passos de Jesus (autor Bispo Macedo)
  • O Discípulo do Espírito Santo (autor Bispo Macedo)
  • O Espírito Santo (autor Bispo Macedo)
  • O Perfeito Sacrifício (autor Bispo Macedo)
  • O Perfil da Mulher de Deus (autor Bispo Macedo)
  • O Perfil do Homem de Deus (autor Bispo Macedo)
  • O Poder Sobrenatural da Fé (autor Bispo Macedo)
  • Orixás, Caboclos e Guias - deuses ou demônios? (autor Bispo Macedo)
  • Seminário do Espírito Santo (autor Bispo Macedo)
  • Sexo com o Diabo (autora Maria de Fátima Carvalho)
  • Somos todos filhos de Deus? (autor Bispo Macedo)

Adquira agora

Postagens populares